sem título – 096

can can máquinas dançam can can máquinas de café, mulatinhas dançam samba máquinas sentem perfume gatos cafuné proparoxítonas máquinas de fazer café modernas e proparoxítonas máquinas de fazer crochê e que se ilmunine máquinas mulatinhas de fazer café esquizofrênicas máquinas proparoxítonas de triturar futas curiosas máquinas de estiramento se pudessem tais máquinas de estiramento estirar…
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sem título – 096

can can

máquinas dançam can can
máquinas de café, mulatinhas dançam samba
máquinas sentem perfume
gatos cafuné
proparoxítonas máquinas de fazer café
modernas e proparoxítonas máquinas de fazer crochê
e que se ilmunine
máquinas mulatinhas de fazer café
esquizofrênicas máquinas proparoxítonas de triturar futas
curiosas máquinas de estiramento
se pudessem tais máquinas de estiramento
estirar o tempo
tornar cada vão minuto
daquele sabor que emana
sabor que exala
entra pelas narinas
aquele céu
que me absorve
absorver?
reter?
é isso que quer dizer?
talvez só ab sorver
para dis solver
como um suco?
ou açucar no copo?
como açúcar no café?
das máquinas mulatinhas proparoxítonas de fazer café?
dis solver
como a areia entre os dedos
mas molhada não dissovel..
gruda
grudar também é dis solver
iludir
di luir
di minuir
f luir
usu fruir

outras palavras – 001

“não poderia ser diferente não viria de outra forma tal palavra pronunciada, manuscrita/ digitada… não viria, se não fosse diferente” Apenas palavras diferentes de fatos inusitados de um caos tão bem organizado… ocorreria tal encontro de palavras, Abaixo, seguem as palavras que por acasos e esbarrões pararam em minhas mãos mãos? email que agora é…
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sem título – 095

pois de repente as palavras sumiram..e aquelas que tão facilmente saiamtal qual letras que flutuam pelas músicas que encaixam com teu sorrisoexalam a alegria que emanatão fluida por certo, de sorte tal este homem que a tomar pra sitraz-me a adolescência na sua presençarara presençaurgência dos sentidos..som, o som de uma voz tão ímpar… únicahábito…
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sem título – 095

pois de repente as palavras sumiram..
e aquelas que tão facilmente saiam
tal qual letras que flutuam

pelas músicas que encaixam com teu sorriso
exalam a alegria que emana
tão fluida

por certo, de sorte tal
este homem que a tomar pra si
traz-me a adolescência na sua presença
rara presença
urgência dos sentidos..
som, o som de uma voz tão ímpar… única
hábito quase diário de observar o riso estático
a mulher de olhar melancólico hipnotizante

mulher aquela que consegue me perturbar!

Ane Amarilo

Companheira madrugada,
quando todos dormem,
quando parece minha a cidade
pela janela o silêncio escuro e alaranjado.
Luz negra com seu toque fantasmagórico.
Quantas noite a insônia veio me chamar?
Que mundo é este onde aterrizei?
Que maldito mundo é este?
Maldito amor enlatado
sem sabor
malditas vulvas sequiosas
desejosas de uma vara que as façam gemer.
Malditas aquelas que gozam comigo.
Rosto rápidos perdidos.
Boca após boca.
Malditas todas.
Pois nenhuma consegue
nem quer
nem deseja comover
e sim gozar.
Que merda é comover?
Que merda é tocar?
Que merda de sentimento se deseja?
O beijo que é apenas o primeiro passo,
nada mais que isso…
A cama de lençóis virados.
Calor salgado,
brisa artificial sobre os corpos.
Cada uma com seu gosto diferente.
Cheiros, toques.
Uma após uma
apenas mais uma.
Que merda de lembrança é esta?
Por que ainda hoje esta presente, como se nada tivesse passado?
Por que ainda este amor, Ane Amarilo?
Quem é esta mulher que lacrou um coração quando foi embora?
Que Outubro foi aquele?
O mês mais intenso dos 37 anos.
Dane-se o juízo.
pois o juízo final decide tudo.
Atitude insensata escancarar
falar sobre assunto enterrado.
Mas sempre esteve em cova rasa.
Muito rasa.
Insensato, dizer que nenhuma mulher se compara a Ane Amarilo,
mesmo depois de quase dois anos.
Está ainda latente.
Ainda está no chuveiro dizendo:
– fecha a água, não desperdiça…
Sim, penso todos os dias,
lembro, fecho os olhos
ainda suspiro e levito quando vejo a imagem flutuando
na minha mente.
Não importam quantas e quem foram as mulheres que passaram em minha cama, nem as que passarem, não desejo o gozo que não seja contigo Ane Amarilo.
Repito hoje e repetirei por longa data.
Não existe outra em minha vida Ane Amarilo, a mulher em minha vida, única é você, independente do tempo e da ausência.

Ane Amarilo

Companheira madrugada, quando todos dormem, quando parece minha a cidade pela janela o silêncio escuro e alaranjado. Luz negra com seu toque fantasmagórico. Quantas noite a insônia veio me chamar? Que mundo é este onde aterrizei? Que maldito mundo é este? Maldito amor enlatado sem sabor malditas vulvas sequiosas desejosas de uma vara que as…
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