sobre o patético ato de ser humano
eu sou humano
tu és humano
nós somos desprezíveis,
complicados e fora de sincronia.
fora de si… fora de si… fora de si…
complicar coisas fáceis.
Sentimento. Animal não tem sentimento, no entanto, vive seu ciclo de maneira harmoniosamente correto.
Sincrônico.
O entendimento como ser único complica tudo, seria talvez uma solução, pensar em um sentimento comunitário?
Como entender as tragédias pessoais?
Martirizar com fantasmas que vão se formando é não enxergar a vida.
Richard Bach (Fernão Capelo Gaivota), tem uma grande contribuição, no estudo do perdão.
Desiterata diz para ouvir todos, inclusive os obtusos, pois todos tem sua verdade.
Dalai, o oceano de sabedoria. Ouvir como o coração aberto.
coração aberto?
Isto parece surreal, sendo que o coração apenas bombeia o sangue, mas o cérebro quem absorve.
Pobre animal que carrega o grande fardo do “pensar”.
A coerência dos fatos, torna o ato de existir uma intrigante novela, na qual não existe narrador nem oniciente, nem onipresente.
Senão Deus.
O destino deste fabuloso redator não traça finais. Um grande jogo de R.P.G..
O divino Livre Arbítrio.
Este move o mundo.
Imagine a imensa engrenagem que nos cerca, cada atitude tomada.
Visualize.
Rotas traçadas em um calçadão.
O ônibus perdido por que você não achou o par de meia, que na semana anterior alguém, por seu livre arbítrio retirou do lugar.
Estar em fortaleza.
Viver.
Ser bom ou ruim.
Ser certo ou errado.
Bem e mal.
0 ou inevitavelmente 1;
ou em linguagem de computador
true / false;
ocorrer ou não.
Ou na linguagem de Shakespeare:
Ser ou não ser.
Todos o processos cerebrais controlados por sequências de polarizações e despolarizações. Conhecido como Lei do Tudo (entenda-se 1) ou Nada (entenda-se 0).
Todo dilema, movimento, pensamento salivação, se resume a uma sequência de tudo e nada.
O universo é binário.
Estar vivo ou estar morto é binário.
Virtude / pecado.
Verdade / mentira.
Bem / mal.
Yng / Yang.
Quem já não tentou imaginar qual a sequência binária, de polarização e despolarização, que levaram aquele sabiá efetuar a nota e o canto perfeito?
Não, já não há tempo para escutar o sabiá. Pensar em polarização e despolarização então, incogitável.
Observar que a lagoa na sua frente possui 3 velocidades na corrente das águas, olhar curiosamente que o pescador dentro da lagoa, lá ao fundo, balança a cabeça no mesmo ritmo do forró que toca na churrascaria, quem faz isso?
Quem vai perder o tempo observando a vida?
Ser humano patético.
Robotizado, pelos dias da semana.
Pelo trabalho.
Sendo robotizado, fica menos humano, mesmo assim binário.
Ganha mais tempo para perder a vida. , tempo para não evoluir.
Todo ser dito humano, deveria ser tocado pela morte mais seguidamente, para notar a contagem regressiva, aquela que inicia ao nascer.
Como diria Paulinho Mosca.
“Meu amor, o que você faria; se só te restasse esse dia?”
Um dia será o último dia.
Saber que se está morrendo um pouco mais, torna a vida mais interessante.
O que se ganha e o que se perde?
……….pois…… esta é a vida que nos carrega… mas será que somos tão inários assim?.. ultimamente não sei dizer se as coisas que faço são 0 ou 1… na verdade, quanto de mim é destruição das boas??? Ou bondade insuportável e das más???
Só sei que nada sei….e o resto, é silêncio……………
ops…. * binários!!!!!