aquele 20 postagens depois do 78
sem título – 097
eu ouço tu … hein? eles … hãn?
sem título – 097
sem título – 096
can can máquinas dançam can can máquinas de café, mulatinhas dançam samba máquinas sentem perfume gatos cafuné proparoxítonas máquinas de fazer café modernas e proparoxítonas máquinas de fazer crochê e que se ilmunine máquinas mulatinhas de fazer café esquizofrênicas máquinas proparoxítonas de triturar futas curiosas máquinas de estiramento se pudessem tais máquinas de estiramento estirar…
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sem título – 096
can can
outras palavras – 001
“não poderia ser diferente não viria de outra forma tal palavra pronunciada, manuscrita/ digitada… não viria, se não fosse diferente” Apenas palavras diferentes de fatos inusitados de um caos tão bem organizado… ocorreria tal encontro de palavras, Abaixo, seguem as palavras que por acasos e esbarrões pararam em minhas mãos mãos? email que agora é…
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outras palavras – 001
“não poderia ser diferente
“Uma folha em branco faz a gente pensar no que escrever.Eu não. Simplesmente a folha em branco já me faz saber o que escrever.As pessoas são diferentes e agem diferentemente uma das outras.É por isso que eu sou diferente e penso no que escrever antes mesmo de escrever.Por exemplo, agora não tive tempo de pensar no que escrever, mas a minha mão já se acostumou com o ritmo frenético de escrever que antes mesmo que eu pudesse pensar em algo minha mão já escrevia.As idéias borbulham em minha mente…Não sei o que faço para ser normal; intitulada de normal.Eu sou normal dentro do meu conceito;Eu não sou louca…As loucas não sabem o que escrever…Eu sei…Então é isso? As pessoas é que são loucas?Realmente é assim: eu sou normal porque sei o que escrever; as pessoas são loucas porque não sabem o que escrever.E as colocações? E a conjugação correta do verbo?Tem que fazer tudo isso?Saber o que escrever não é saber escrever…As leis da língua portuguesa nos norteiam.Mas…Quem me garante que a língua portuguesa está correta?Se o texto e a criação são meus eu redigo conforme minhas leis…Ah então estamos falando da licença poética…Que bom! Realmente a língua portuguesa é correta.Eu escrevo errado e ela me protege com a licença poética…Por quê?Para fazer uma poesia é necessário errar?Não.Mas eu erro você erra e nós erramos.Não paremos, pois “a vida é efêmera”.“Vivamos intensamente”…Não é um pedido, mas uma ordem…Conjuguei o verbo viver propositadamente no modo imperativo,Porque se não se obriga, não se cumpre.O ser humano é assim: até para viver precisa de ordem.Que patético! Mas vamos terminar pelo menos a folha…Vamos? Quem vai?Somente EU estou fazendo esse texto…Então não é “vamos”, mas sim “vou”!Estou sendo prolixa em minhas idéias…O que queria e acredito que tenha conseguido mostrar é a capacidade do ser humano em improvisar textos que não são obrigatórios.A lei nos inibe e ameniza nossa capacidade de raciocinar em prol de uma dissertação.Temos que nos limitar a um assunto.Sou a favor da liberdade de produção de texto!Mas isso não é possível.Tudo bem.Um dia quem sabe isso mude.Enquanto isso eu fica aqui na esperança de o mundo mudar e ser normal.”
sem título – 095
pois de repente as palavras sumiram..e aquelas que tão facilmente saiamtal qual letras que flutuam pelas músicas que encaixam com teu sorrisoexalam a alegria que emanatão fluida por certo, de sorte tal este homem que a tomar pra sitraz-me a adolescência na sua presençarara presençaurgência dos sentidos..som, o som de uma voz tão ímpar… únicahábito…
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sem título – 095
pois de repente as palavras sumiram..
e aquelas que tão facilmente saiam
tal qual letras que flutuam
pelas músicas que encaixam com teu sorriso
exalam a alegria que emana
tão fluida
por certo, de sorte tal
este homem que a tomar pra si
traz-me a adolescência na sua presença
rara presença
urgência dos sentidos..
som, o som de uma voz tão ímpar… única
hábito quase diário de observar o riso estático
a mulher de olhar melancólico hipnotizante
mulher aquela que consegue me perturbar!
mais do que palavras – 027
Inspiração uma boa palavra um dia chego lá