Sem título – 111
Bom dia Fortaleza
18.11.12
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É belo ver que a cada dia,
uma nova pintura se faz
em minha janela!
Inquieta janela!
Producente janela!
Vem me dizer,
que cada dia será
uma nova janela diferente.
Eternamente Diferente. Continue lendo
Sem Título – 110
Uma nuvem se desvanecendo,
para mim sempre pareceu
uma poesia em andamento.
Como uma benéfica medusa
que lança seu véu
para o bem fazer.
Sem Título – 109
Agora, semi obeso e não mais aquele completamente obeso
Venho, ébrio, com letras trocadas
letras que bailam sobre tecaldo]
como balé
ao som de Roy Orbison,
“You got it”
tchururu ru ru it
you got it
ahh que bela noite
que bela companhia
ébrio
zonzo
tonto
riso
you got it
baaayyybbbyyyyy
Como é bom voltar às letras escapadas
fugídias
ébrias
nervosas
Como um belo e bom rock and roll
Vão… fujam… escapem…
fujam desta mente perversa,
fujam todas!
Fujam estas palavras presas em mim
Vão dizer que a pesar do pesar estou vivo
vão dizer que o poeta vive
=]
Haikai – 004
Maldita é a palavra
não dita
Haikai – 003
Sem eira
nem beira
tu vais
cair da cadeira
Haikai – 002
Dúvida é
é a dívida
com o fato
fatídico.
Haikai – 001
A vida nos foi dada como patíbulo.
sem titulo – 108
Dúvida é a dívida
com o fato fatídico
Fato que de fato
se fala assim por cima
por baixo
e pelo lado
Não por dentro
De dentro só se aperta
o peito
aquele que se afoga
em dúvidas e anseios
E então ao ver li:
sempre amaras seu lindo jeito nua
sem título – 107
Ah! O sabor da noite!
Salobra visão junto ao preto café, onde a
matula de transgêneros vendem o nada de dignidade,
ralando seus tamancos de esquina em esquina
comércio comum nesta avenida
modo de vida talvez
tenebrosas gangues de tamancos
quebram o silêncio com suas vozes andróginas
rodopiando como pombas giras
para lá e para cá, até que chegue a
radio patrulha que
sem mais encostam e abusam de sua autoridade
prevalece sempre a lei do mais forte