não me lembro, se em setembro mas era ela, ainda pequena ao meu lado faz tanto tempo foi o início, e o fim? quem pensa no fim, em uma terra de sem fins?
Author Archives: Guga Detoni
sem título – 055
não me lembro, se em setembro
sem título – 054
não voucantar, ainda, amoresmesmo havendo certos rumorestambém não vou usar de tamboresque facilitaria a rima, o que seria óbvio demaisapenas vou falar de um contemplamento calmo e tranquiloque se anuncia decompor o novo no velho
sem título – 054
não vou
cantar, ainda, amores
mesmo havendo certos rumores
também não vou usar de tambores
que facilitaria a rima, o que seria óbvio demais
apenas vou falar de um contemplamento calmo e tranquilo
que se anuncia
homenagem para “M P”
Honrosamente recebi um texto do meu mais antigo amigo, e não poderi deixar de postar aqui: Palavra Maldita A dita palavra não me sai da cabeça! Bem. Antes mal dita que não dita. Se a tivesse engolido, estaria atravessada na garganta. Ou embrulhada no estômago. Melhor assim: na cabeça, junto das outras mal ditas. O…
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homenagem para "M P"
Honrosamente recebi um texto do meu mais antigo amigo, e não poderi deixar de postar aqui:
Palavra Maldita
A dita palavra não me sai da cabeça!
Bem. Antes mal dita que não dita.
Se a tivesse engolido, estaria atravessada na garganta.
Ou embrulhada no estômago.
Melhor assim: na cabeça, junto das outras mal ditas.
O que dizer da não dita?
Só é amarga para quem não a disse.
Para quem engole seco a palavra quente,
que deixa úlcera no estômago e que causa congestão.
Esta sim é palavra maldita: a não dita.
Sabe o que acho de tudo isso?
Não sei se eu digo… Glup!
(Danilo – outubro/2007)
artifício – 005
desta vez é sem dica, entendeu Stanley?
artifício – 005
desta vez é sem dica, entendeu Stanley?
sem título – 053
O ar da noite é estritamente necessário, necessário às ilusões, ao coraçãoEnvolve-me com seus braços musculosos Num abraço nostálgico,Num desejo medroso. E fico a te olhar a cada instanteSem que estejas comigoGrito com os olhos – tu não escutas- Então, sinto a lágrima salgadaMolhar meu lábio Não sei se é minha ou tua… Condenas o…
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sem título – 053
O ar da noite é estritamente necessário, necessário às ilusões, ao coração
Envolve-me com seus braços musculosos
Num desejo medroso.
E fico a te olhar a cada instante
Sem que estejas comigo
Grito com os olhos
Então, sinto a lágrima salgada
Molhar meu lábio Não sei se é minha ou tua… Condenas o amor libertino Somente porque não chegou ainda
O tempo completo do amor
O tempo de completo amor
O céu é neutro como tua mente
As cortinas rasgadas refletem tua fúria
Porém não olhaste meu grito
Nem tampouco secaste a lágrima
Agora meu coração sangra
Meus olhos roucos de gritar;
Engana-me com tua imagem
Esvaio-me em sangue;
Sem que tu, a noite ou o tempo
Se comovam; ou, no mínimo
Escutem meus olhares
Depois de tanto tempo, a escrita não parece minha, nunca ficava com cópias dos textos sempre foram escritos para uma só pessoa… uma dedicação? Talvez.
Acho que era mais melodramático e nostálgico na época, texto escrito por volta de 1992.